quinta-feira, agosto 26, 2010

Extraterrestres

Extraterrestre refere-se a tudo que é de fora do planeta Terra. O estudo do fenômeno extraterrestre evoluiu muito nas últimas décadas com o crescimento do interesse da população pela vida fora do planeta Terra. A ufologia é o nome popular utilizado para o estudo de indícios de vida fora do planeta. O nome academicamente aceito é "exobiologia".

A literatura, o cinema e a televisão já exploraram muito a possibilidade de contato com seres inteligentes de outros planetas (chamados de ETs), porém muitas vezes estimulando a idéia de um contato hostil causando o protesto de alguns ufólogos. Devido a essa influência negativa da mídia, boa parte da população teme um contato com seres extraterrestres.

No Brasil e em Portugal usa-se a sigla OVNI para designar Objeto Voador Não-Identificado, equivalente ao inglês UFO que é Unidentified Flying Object. Muitas pessoas acreditam que a aparição desses objetos seja a prova não apenas da existência de vida extraterrestre, mas também de que seres de outros planetas visitem o nosso. Os pesquisadores dessas aparições são chamados de ovniologistas ou ufólogos.

Há muitos relatos mundo a fora de possíveis contatos com seres de outro planetas. Alguns acabam por coincidirem, propositalmente ou não, tratando como são, como agem e alguns aspectos físicos. Veridicamente ou não, tais relatos sempre afirmam o seu poder intelectual admirável, ferramentas e equipamentos avançados em questão de tecnologia, e quase sempre apresentam as mesmas características físicas, estatura inferior á 1,50 m, membros e cabeça desproporcional ao corpo, narinas mínimas, cor de pele com tonalidade marcante sendo verdes, cinzas com olhos extremamente grandes e linguagens incompreensíveis.

Apesar dos muitos relatos de contatos humanos com supostos extraterrestres, muitos estudiosos ainda questionam sobre sua veracidade. Entre as justificativas mais plausíveis, seria no que se diz respeito as dimensões do Universo e a capacidade de seres inteligentes se locomoverem em viagens intergaláticas incomensuráveis. Seria necessário veículos que viajassem em velocidade próxima a da luz (300 000 quilômetros por segundo), numa espaçonave onde seus tripulantes deveriam procriar centenas de vezes até chegar ao seu destino; tudo isso, sob a parametrização de que todo espaço percorrido só teria relevância na escala de centenas de anos luz.

Casos


* Um fato histórico de grande relevância pelos estudiosos do assunto é o Caso Roswell, em 1947, onde supostamente houve uma queda de um disco voador de origem extraterrestre na cidade norte-americana de Roswell, sendo capturado(s) o(s) ser(es) ainda com vida. O governo americano, após admitir a queda do equipamento, desmentiu afirmando que seriam balões meteorológicos.

* No Brasil, o Caso Varginha, em 1996, é considerado por muitos ufólogos o mais importante de todos. Em torno de três seres supostamente foram capturados na cidade mineira que batiza o suposto fato e levados para a Universidade de Campinas. O fato é intrigante, visto que as testemunhas ao longo dos dias foram numerosas.


Vida extraterrestre

Prof. Renato Las Casas e Divina Mourão (01/11/98)
A ciência acadêmica não acredita em discos voadores, mas acredita em vida extraterrestre inteligente. Segundo os cientistas, não existem evidências que amparem a idéia de seres de outros planetas visitarem a Terra nem de que exista vida inteligente no sistema solar fora da Terra. As grandes distâncias entre as estrelas e a limitação das velocidades que os corpos podem adquirir tornam extremamente improváveis tais visitas.
Nas últimas décadas, porém, têm sido travadas discussões, constantemente atualizadas, sobre a probabilidade de vida extraterrestre. Por todo o mundo, milhões de dólares anuais são gastos em pesquisas que buscam a detecção de sinais emitidos por civilizações inteligentes extraterrestres.
O grande avanço tecnológico característico de nossa época pode estar nos levando a passos largos para a detecção desses sinais que, uma vez captados, confirmando a existência de vida extraterrestre inteligente, podem vir a alterar significativamente a sociedade humana atual.

O Projeto Fênix

O principal projeto do Instituto Seti é o Fênix (pássaro mitológico do Egito antigo que renasce das cinzas), que se dedica à detecção e análise de ondas de rádio (na faixa de 1.000 a 3.000 MHz) vindas do espaço, procurando identificar algum sinal produzido artificialmente (por algum ser inteligente). Para isso, o projeto Fênix gasta entre quatro e cinco milhões de dólares anualmente e utiliza os maiores radiotelescópios do mundo. Os alvos são estrelas dentro de uma vizinhança relativamente grande do Sol. Todas as estrelas observadas até hoje estão a uma distância inferior a 200 anos-luz do Sol (um ano-luz é a distância que a luz percorre em um ano e equivale a 9,5 trilhões de Km).O Projeto Fênix

Viagens no tempo não são impossíveis

Prof. Mário Novello - CNPq / CBPF


Recentemente, cientistas de várias nacionalidades reunidos em Mangaratiba, Rio de Janeiro, para a IX Conferência Internacional de Cosmologia e Gravitação, examinaram intensamente uma novidade fantástica: a de que viagens ao passado não são proibidas por nenhuma lei da Física. Se aceitarmos a consideração de que na natureza tudo o que não é proibido de acontecer realmente acontece, segue que estamos em face de uma situação extremamente excitante.

Estas conclusões foram obtidas por cientistas de diferentes centros de pesquisa de Moscou, Copenhagen, Califórnia e do Rio de Janeiro. É bem verdade que ao mesmo tempo que conseguimos mostrar esta espantosa novidade chegou-se igualmente ao conhecimento do motivo de natureza prática que nos impede de construir um aparato que funcionaria como um verdadeira máquina do tempo. Embora as razões disso sejam por demais técnicas para serem aqui apresentadas, podemos sintetizá-las em uma só sentença. O campo gravitacional nas vizinhanças de nossa Terra é muito fraco. Somente em regiões bem afastadas de nosso sistema solar, eventualmente em outros sistemas estelares, as condições necessárias para permitir aquela estranha viagem ao passado poderiam ocorrer.

Não deixa de ser intrigante reconhecer as razões que levaram os cientistas a essas pesquisas. Em 1949, um matemático austríaco, K. Godel, examinando a Teoria da Relatividade Geral, de Einstein, mostrou que um tal caminho ao passado seria possível. Esse estudo de Godel foi deixado de lado durante mais de quarenta anos até que outros cientistas redescobriram esses resultados e começaram a estudá-los com as ferramentas modernas de nosso conhecimento da Física. As novidades alcançadas foram pouco a pouco vencendo as barreiras e os preconceitos no interior da própria comunidade científica e o estudo dessa questão passou a ser considerado como convencional.

Entre os diferentes resultados novos obtidos, um talvez fosse interessante de chamar a atenção aqui. Trata-se de um antigo e famoso paradoxo envolvendo a possibilidade de uma pessoa, ao voltar ao passado, influenciá-lo e eventualmente alterá-lo. Por exemplo, se ao voltar ao seu passado você impede o nascimento de seu avô, você estará inviabilizando o seu próprio futuro nascimento. Assim aparece a contradição: Como você não poderia ter nascido, então quem voltou ao passado?
Não sabemos o tamanho do nosso Universo porque ele é muito vasto para ser medido. Ele pode ser infinitamente grande ou conter outros Universos.


Se você imaginar que a nossa galáxia é do tamanho dos Estados Unidos, o nosso Sistema Solar seria do tamanho de uma moeda de dez centavos, e o Sol, de uma partícula de poeira. Tente imaginar então o tamanho do Universo!

A teoria do “Big Bang” tenta explicar sua origem. Sabemos que o Universo está em expansão e tornando-se mais frio, e que já foi um lugar quente e hostil. Os astrônomos ponderam que seria lógico assumir que tudo começou com uma grande bola de fogo que se expandiu para formar o Universo, há aproximadamente 13 bilhões de anos.


Universo



Universo é tudo aquilo que existe, é o conjunto formado pelos planetas, cometas, estrelas, galáxias e etc.
Esses corpos celestes que existem no universo são chamados de astros.
A Terra, que é um planeta, um dos inúmeros astros do universo.
Você sabe qual o diferença entre planeta e os outros astros, como as estrelas e os cometas?


Planeta é um astro iluminado, e não possui luz própria e gira ao redor de uma estrela. A Terra é um planeta porque gira ao redor de uma estrela (O SOL) e dessa estrela possui luz e calor. A luz e o calor que recebemos na Terra, durante o dia, provêm dos raios solares.

As Estrelas do Universo

Estrela é um astro luminoso (possui luz própria), formado principalmente por materiais gasosos (hidrogênio e hélio), com temperaturas elevadíssimas.

No interior da estrela ocorrem constantemente explosões, que libertam energia e provocam um fortíssimo calor. A temperatura no interior do sol, por exemplo, gira em torno de aproximadamente 20 milhões de graus centígrados. Essa energia que as estrelas libertam toma a forma de raios luminosos, que fornecem luz e calor.

Existe no universo um número incalculável de estrelas, de diferentes tamanhos e temperaturas. O Sol é considerado uma estrela de tamanho pequeno, embora existam outras estrelas bem menores que ele. Sírius por exemplo é considerada uma estrela anã, pois é mais ou menos do tamanho da Terra, ou seja, possui um diâmetro 109 vezes menor que o Sol. Já uma estrela como Antares é bem maior: seu diâmetro é aproximadamente quatrocentas vezes maior que o Sol.

As Galáxias do Universo

As galáxias que antigamente eram pouco conhecidas e chamadas de nebulosas, são partes ou regiões do universo onde se agrupam bilhões de estrelas e outros astros (planetas, asteróides, satélites e etc.).



A galáxia onde nós estamos chama-se Via - Láctea. Dela fazem parte o Sol e Terra. Existe na Via Láctea cerca de 150 milhões de estrelas - incluindo o sol - e um numero gigantesco de outros planetas e astros em geral de menor tamanho. Mas os astros que predominam nas galáxias e também no universo, são as estrelas, que possuem em conjunto a maior parte da matéria (massa) existente nas galáxias e no universo. Calcula-se que haja milhares de galáxias. A mais próxima da Via Láctea é da Andrômeda.



As estrelas de uma galáxia giram permanentemente ao redor dessa galáxia. O Sol, por exemplo, desloca-se nesse giro numa velocidade de aproximadamente 220 km por segundo, completando uma volta em torno do seu centro galáctico a cada 240 milhões de anos. O formato de uma galáxia geralmente é de uma espiral.

A Teoria do Big-Bang

O Big-Bang teria sido o explosão de um "átomo primordial" ou "ovo cósmico", ocorrida a aproximadamente 18 bilhões de anos atrás. Ao se despedaçar esse átomo teria dado origem ao universo. Essa teoria baseia-se na hipótese de que há um afastamento gradativo das estrelas, que parecem estar se distanciando de um centro, e dirigindo-se cada vez para mais longe dele.

Inúmeros estudos comprovaram que há um deslocamento constante das estrelas no sentido de se afastarem umas das outras.


A estrela Sírius, por exemplo, afasta-se do Sol a uma distância de 50 km por segundo. O mesmo acontece com uma infinidade de outras estrelas.


Parece então haver uma expansão de universo um movimento de afastamento das estrelas e das galáxias entre si.


Se a teoria de Big-Bang estiver correta, então o universo não é infinito, como se pensou durante muito tempo. Nesse caso se acredita que o universo possui áreas que vão se expandindo, longe do local onde teria acontecido a "grande explosão", e que vão sendo ocupadas pelas suas estrelas em constante expansão.

terça-feira, agosto 24, 2010

Planeta


Na fila de cima: Urano e Netuno; linha do centro: Terra, estrela anã branca Sirius B, Vênus (em escala) (ver caixilho abaixo de Marte e Mercúrio).













Na fila de cima: Marte e Mercúrio; na linha do fundo: a Lua e os planetas anões, Plutão e Haumea (em escala)












Planeta, como definido pela União Astronômica Internacional (UAI), é um corpo celeste orbitando uma estrela ou restos estelares que tem massa suficiente para haver rotação em torno de si (através da gravidade) e, não tem massa suficiente para causar fusão termonuclear, tendo, ainda, limpado a vizinhança de sua órbita.

Na última década foram já descobertos mais de 300 planetas extra-solares, provando que a ocorrência destes corpos é universal.

A palavra "planeta" vem do grego — "planētēs", "plan", que significa "aquele que vagueia", visto que os astrônomos antigos observavam como certas luzes se moviam através do céu em desacordo com as estrelas. Eles acreditavam que esses objetos juntamente com o Sol e a Lua orbitavam a Terra considerada estacionária no centro.

Dimensão relativa dos planetas do Sistema Solar e de várias outras estrelas conhecidas.


O número original de planetas era sete: Lua, Mercúrio, Vênus, Sol, Marte, Júpiter, e Saturno, em órbitas determinadas segundo o sistema definido por Ptolomeu.


Posteriormente, com a adoção do heliocentrismo, a Terra passou a ser considerado planeta enquanto o Sol e a Lua perderam esse status. Com a invenção do telescópio permitiu-se a descoberta de Urano (1781), Neptuno (1846) e Plutão (1930). Plutão entretanto, a partir da resolução de 24 de agosto de 2006 da União Astronômica Internacional, deixou de ser considerado um planeta, passando ao status de planeta anão.

A definição adotada preenche um vazio que existia neste campo científico desde os tempos do astrônomo polonês Nicolau Copérnico (1473-1543). A nova definição estabelece três grupos de corpos celestes. O primeiro inclui os oito planetas "clássicos": Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Neptuno. O segundo grupo inclui Ceres, Plutão, Haumea, Makemake e Éris, são os planetas anões e o terceiro grupo é formado por pequenos corpos do sistema solar, tais como asteróides e cometas.

Controvérsias

Até o ano de 2006, considerava-se Plutão o nono planeta do sistema solar. A controvérsia foi iniciada pela descoberta de Éris, corpo celeste que se situa além da órbita de Neptuno e tem dimensões superiores às de Plutão.
Plutão, descoberto em 1930 pelo cientista norte-americano Clyde Tombaugh (1906-1997), foi objeto de polêmica há décadas, principalmente por causa do seu tamanho, cujas estimativas foram reduzidas ano após ano e cujo valor atual foi estabelecido em 2.300 quilômetros de diâmetro.

Assim, Plutão é muito menor que a Terra (12.750 quilômetros) e até mesmo menor que a Lua (3.480 quilômetros) e Éris (3.000 quilômetros), que no entanto está muito mais longe do Sol.

Outro argumento contra Plutão é a forma pouco ortodoxa de sua órbita, cuja inclinação não é paralela à da Terra e a dos outros sete planetas do Sistema Solar.

Desta forma, a União Astronômica Internacional criou uma categoria de um corpo celeste chamada de planeta anão, dentro da qual estão incluídos Plutão, Haumea, Éris, Makemake e também o asteróide Ceres, situado entre as órbitas de Marte e Júpiter. O termo planeta anão ainda poderá vir a ser aplicado a outros doze corpos do Sistema Solar, (3 asteróides e 9 transneptunianos): Vesta, Palas e Hígia; Orco, Sedna, Quaoar, 2002 TC302, Varuna, 2002 UX25, 2002 TX300, Ixion e 2002 AW197, que estão na lista de possíveis planetas anões da União Astronômica Internacional e que aguardam mais estudos para que possam ser categorizados como "planetas anões" ou corpos menores do Sistema Solar, entre os quais está Sedna.

Formação Planetária


Concepção artistíca de um disco protoplanetário.









Não se sabe ao certo como os planetas são formados. A teoria mais aceita é que eles são formados das sobras de uma nebulosa que não se condensam sob ação da gravidade para formar uma protoestrela. Em vez disso, essas sobras se tornam um fino disco protoplanetário de pó e gás que gira em volta de protoestrela e começa se condensar sobre concentrações locais de massa dentro de discos conhecidos como planetesimais. Essas concentrações ficam cada vez mais densas até que eles colapsam pela gravidade para formar-se protoplanetas. Depois que um planeta consegue um diâmetro maior do que uma lua terrestre, ele começa a acumular uma atmosfera extensa. Isto amplia a razão de captura do planetesimal por um fator de dez.


Os impactos enérgicos planetesimais menores aquecerão o planeta crescente, causando-o, pelo menos, uma fusão parcial. O interior do planeta começa a diferenciar-se pela massa, desenvolvendo um núcleo denso. Os menores planetas terrestres perdem a maior parte das suas atmosferas devido a este aumento, mas os gases perdidos podem ser substituídos por gases originários do manto interior e do impacto de cometas subseqüente. (Observe que os planetas menores perderão qualquer atmosfera que eventualmente ganhem por vários mecanismos de escape.)

Com a descoberta e a observação de sistemas planetários em volta de estrelas outras além do nosso próprio, tem permitido elaborar, revisar ou mesmo substituir estas contas. Acredita-se agora que o nível de características metálicas determina a probabilidade que uma estrela tem de possuir planetas. Portanto, acredita-se que é menos provável que um pouco metálico, estrela população II tenha um sistema planetário substancial do que um muito metálico estrela população II.

Categorias

Os astrônomos distinguem planeta, planeta anão e pequenos corpos de sistema solares.

Os planetas dentro do nosso sistema solar podem ser divididos em categorias segundo sua composição.

Planetas telúricos (ou planetas sólidos): Planetas que são similares a Terra — com corpos largos compostos de rocha: Mercúrio, Vênus, Terra e Marte.

Planetas gasosos (ou planetas jovianos): Planetas com uma composição largamente composta por materiais gasosos: Júpiter, Saturno, Urano, Neptuno.

Planetas urânicos (ou gigante de gelo): são uma subclasse dos planetas gasosos, distinguidos dos verdadeiros jovianos por sua deflexão no hidrogênio e hélio e uma composição significante de rochas e gelo.

Planetas do Sistema Solar


Planetas e planetas anões do sistema solar. (tamanho em escala, as distâncias não estão em escala).










Os planetas telúricos: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte (tamanho em escala).







Abaixo estão eles em ordem crescente de distância do Sol, com seu respectivo símbolo astronômico e o número de satélites naturais:


Planetas sólidos

• Mercúrio sem satélites naturais confirmados

• Vénus sem satélites naturais confirmados

• Terra com um satélite natural confirmado: a Lua

• Marte com dois satélites naturais confirmados: Fobos e Deimos

Planetas gasosos

• Júpiter com sessenta e quatro satélites naturais confirmados

• Saturno com sessenta e dois satélites naturais confirmados

• Urano com vinte e sete satélites naturais confirmados

• Neptuno com treze satélites naturais confirmados